
Jogado em gaiolas
tratado como um animal
País da democracia?
Irônico dizer essa blasfêmia
Tremendo na escuridão
A cada passo que ouço
Escuto em minha cabeça
Gritos de sofrimento
Vejo o meu medo
Se aproximando
Atrás da minha gaiola
Violentado serei
Quem dera poder sair
Viver com paz
E a família poder abraçar
Sem dizer adeus
Fico esperando
A pequena viseira se abrir
E ver o sofrimento do meu semelhante em mim
Nos muros dessa solidão
Há sangue sendo escorrido
E dor sendo provocada
Me perdoe meu senhor
Eles não sabem o que fazem
Escrevo essa carta para me redimir
E tentar possuir o que nunca tive
A liberdade de ter a igualdade dentro Da minha sociedade
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