sexta-feira, 1 de maio de 2009

PROTEÇÃO DA NAÇÃO


Jogado em gaiolas 
tratado como um animal 
País da democracia? 
Irônico dizer essa blasfêmia 
 
Tremendo na escuridão
 A cada passo que ouço
 Escuto em minha cabeça 
Gritos de sofrimento 

Vejo o meu medo
 Se aproximando 
 Atrás da minha gaiola 
Violentado serei 

Quem dera poder sair
 Viver com paz 
E a família poder abraçar

 Sem dizer adeus 
Fico esperando  
A pequena viseira se abrir
 E ver o sofrimento do meu semelhante em mim 

Nos muros dessa solidão
 Há sangue sendo escorrido
 E dor sendo provocada

 Me perdoe meu senhor
 Eles não sabem o que fazem

 Escrevo essa carta para me redimir
 E tentar possuir o que nunca tive
 A liberdade de ter a igualdade dentro Da minha sociedade

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